sábado, 30 de agosto de 2008

Back to Paris

A coisa já tá com cara de últimos preparativos. Comprar a encomenda do Dande, dar um pulinho na Fnac, voltar ao Orsay, ligar pra Veronique, rever a Edilene, definir com o Fabio onde vamos afinal, admitir que o Louvre, I'm sorry, fica pra próxima... Menos de uma semana em Paris antes da volta pra casa. O intervalo na Holanda foi bem bom pra dar uma distanciada e mudar de ares, e eis que Paris ficou até mais levezinha... Esses últimos dias foram de passeios e providências. Aquele lugar que você não quer deixar de ir, aquele presente que vc quer comprar, aquele café para ir de novo. Mas vai ficar muita coisa de fora (inclusive, tá com cara, o Musée de l'Homme, Marcelo).

Neste ponto, o negócio aqui é meio infinito. Sempre haverá um lugar pra se ir, um museu pra visitar, um filme pra ver. Tem uma revista semanal de programação cultural, a Pariscope, por exemplo, que é uma loucura: você folheia aquilo e pensa que, de fato, as opções são infindáveis e que aqui é mesmo uma capital cultural. Filme pra todos os gostos e de todos os jeitos. Escolher chega a ser chato. Mesma coisa para música, teatro. Um dos programas que queria muito fazer era percorrer a Galeria da Evolução, no Jardin des Plantes. Bom, é interessante, embora não exatamente como eu pensava. Ver aquele bando de bichos do mundo inteiro empalhados chega a ser meio mórbido, mas também interessante ter a dimensão deles em relação à gente. As girafas são incrivelmente altas! De toda forma, fiz novos amigos...

Ontem à noite, na tentativa que fizemos de encontrar um restaurante com alguma vista para a Eiffell, bom, não conseguimos nada, todos lotados, tinha que ter ligado e feito reserva. Tudo bem, vimos a torre, toda azulada, estava bem bonitona, toda, toda. Voltamos para casa, um jantarzinho caseiro, minha preferência, diga-se de passagem. Foi bem agradável, conversamos (François, Verônica e eu) sobre Amazônia e música.

Passara a manhã - um dia esplendoroso, deve ser dito, como poucos neste verão - com a Edilene e sua família pra lá de adorável: Edu, o marido, Clara e João, filhos. Ficamos ali no Jardin du Tuleries e entorno (Carossel do Louvre e jardins), almoçamos também por lá. Foi bem gostoso. Papo bom, comida honesta e crianças alegres. Numa pracinha, que ficamos um tempo, João deu milhares de voltas correndo com o mapa do Louvre na mão dizendo que estava atrás de um tesouro. Depois cantou, fez performances, uma coisa! Clara, olhava aquele show todo desconfiada daquele sucesso do irmão. Não é muito fácil, por vezes, ter um irmão caçula que cativa todo mundo. Clara é doce e suave. Acho que isso é uma coisa das Claras e Claires, pelo menos as que eu conheço.

Já anoitecendo, pra ir na Fnac, andei um pedacinho da Champs-Elysée. Deus me defenda!

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