Lembrei dos astronautas. Não os de hoje, que, sem querer em absoluto desmerecer a experiência fantástica que deve ser ir navegar no espaço, vão para estações espaciais que, imagino, deve até ter internet e algum "msn". Pensei nos pioneiros, aquela galera das naves "pé-duro", mais experimentais. Esses primeiros astronautas viram a Terra de longe. Guardadas as devidas proporções, será que sentiram algo assim como eu, hoje? Tipo: longe de casa, com os pés fora da t(T)erra que estavam acostumados a pisar, e com um universo desconhecido para explorar? Tudo bem, eles não tinham mapas e guias como eu tenho, mas ter esses equipamentos não tira o prazer da exploração.
Enfim, acho que me senti uma astronauta em Paris. Uma astronauta gostando muito de estar longe de casa, de deixar para trás ao menos por um tempo aquele dia a dia dos compromissos, dos telefonemas (argh!), dos pepinos domésticos e profissionais, dos projetos e planejamentos, das provas e das notas. Olhei pela janela da minha nave e mal consegui distinguir essas coisas...
Au revoir!
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