
Demais a piscina. Não lembro de ter nadado numa assim. Limpíssima e ampla (50 metros por uns 30 metros), e olha que "Deus e o mundo (que pode pagar 5 euros para entrar)" usam-na. Lá fui eu, toda animada. Tive uma surpresa, difícil de descrever, mas vou tentar. Nadei os primeiros 25 metros mirando o fundo, bem raso, com aquela marcação tradicional de piscinas competitivas, aquela linha preta que é um guia. De repente, o fundo começou a ficar gradativamente distante, a piscina começou a ficar funda, funda, funda, e ficou fundona - e eu lá nadando e olhando a marcação lá embaixo e, pela perspectiva que a posição oferecia, tendo uma impressão de amplidão, de infinitude (eu não via as bordas laterais). Deu até um susto, um temor, que aos poucos foi se transformando numa sensação de liberdade muito emocionante, e eu já esperava com alegria o momento em que a pisicina começava a ficar funda. O raso perdeu a graça.
Quando cheguei em casa, depois do banho, estava tão relaxada que fui dormir um sono, e não tive mais coragem de ir passear em Paris, meus planos iniciais. Fiquei por aqui. Ao final do dia fui dar uma volta, tomar um café e ler ao ar livre. E apreciar o dia que nunca finda nesta época do ano. A foto acima, onde está o castelo, foi tirada as 20 horas, e a abaixo, às 21 horas (todas as duas sem flash). Demais.

Um comentário:
Oi Mari
Tô adorando conhecer um pouquinho da França através das suas descobertas diárias...me diga, os tomates são saborosos?
Beijo
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