Pense na seguinte situação, vivida ante-ontem aqui em casa: eu, do Rio de Janeiro, Murilo, de Brasília – ambos vivendo no Acre, eu no leste, ele no oeste. A proposta gastronômica: “sushi heterodoxo”.
Posta a mesa, nos deparamos com os seguintes e híbridos itens:
- algas nori, do Japão, é claro, sem sombra de dúvida;
- gengibre em conserva, comprados numa loja japonesa (no Rio de Janeiro!);
- raíz forte, num tubo parecido com o de pasta de dente, importado do Japão e encontrado numa prateleira do supermercado Araújo, aquele ali da avenida Isaura Parente, aqui em Rio Branco;
- shoyo, de uma marca brasileira;
- manga, diretamente do Araújo, mas original da Índia;
- abacaxi, adquirido no mercadão da cidade;
- pepino, não o dito “japonês”, mas bem parecido, orgânico, adquirido no mercado de produtores aqui perto de casa;
- gergelim torrado, da Jasmine, marca de produtos integrais;
- arroz empapado, cozido com água (mineral, marca Verágua), vinagre (de arroz) e açucar (cristal), mas não o moti, e sim o integral, também da Jasmine;
- de talheres, “pauzinhos” de madeira, japoneses, e um garfo – tem hora que é o jeito!;
- pra beber? Um vinho argentino, tinto, bem razoável.
terça-feira, 5 de fevereiro de 2008
Jantar hibridizado
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3 comentários:
Gente chique come mal...
Gente chique come mal...
Isso é um jantar globalizado.
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