quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Au revoir, Paris!

Despedidas. Bom, são sempre meio tristes. Não gosto muito delas, embora sejam até meio constantes na minha vida. Ninguém mandou morar longe! Enfim, amanhã, dia 5, viajo de volta. Preces e orações são bem-vindas; sabe como é: avião, atravessar oceano, uma força espiritual sempre colabora.

Como parte das despedidas, fui a Chartres, há menos de uma hora de Paris. Tive a grata surpresa de fazer este programa com o Fabio Bruno, amigo antigo, de longa data, que chegou para uma breve temporada aqui na Europa. Já vinhamos combinando este passeio conjunto pela internet, e ontem, ao meio-dia, nos encontramos na Gare Montparnasse. Às 14 hs já estávamos em Chartres. Chovia e fazia frio - ah, este verão...

Depois, como era de se esperar, o sol apareceu, mais no final da tarde; a noite estava estrelada, e um vento frio nos mandou pra cama cedo. Antes, porém, vimos o festival de iluminação que nesta época Chartres promove. Há vários monumentos lá, entre eles a Catedral, famosa por sua antiguidade (por volta de 1 mil anos), tamanho gigantesco e vitrais (em especial o tom azulado das vestes de uma representação de Nossa Senhora). De fato, é magistral, mas seu interior um pouco escuro demais, pareceu-me. Uns vitrais estavam em restauração, e outros precisando de uma faxina daquelas, com muita água e sabão. O problema, ou um deles, é que os vitrais são incrivelmente altos. Não dá nem pra imaginar como era uma obra destas naqueles tempos de outrora. É tudo feito em pedra, deviam utilizar andaimes; como será que era a segurança? Qual era, literalmente, o cristão, que subia nesses andaimes?

Depois dos últimos e sempre bem-vindos comentários do Amilton fiquei me sentindo meio "Polyana da floresta". O Mestre Jesus falava da inocência das crianças; por vezes, sem um olhar inocente, tanta coisa fica de fora. Sei lá. Também não sei como ganhar esta guerra, talvez tenhamos mesmo é que purgar muita coisa nesta nossa amada Terra, tão generosa conosco, quase se oferecendo em sacrifício. Devemos, no mínimo, fazer por merecer.

Pois é, estou chegando. Hoje também recebi a alcunha de "guerreira". Então, me aguardem: Mariana, a inocente guerreira das selvas!

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