Despedidas. Bom, são sempre meio tristes. Não gosto muito delas, embora sejam até meio constantes na minha vida. Ninguém mandou morar longe! Enfim, amanhã, dia 5, viajo de volta. Preces e orações são bem-vindas; sabe como é: avião, atravessar oceano, uma força espiritual sempre colabora.

Como parte das despedidas, fui a Chartres, há menos de uma hora de Paris. Tive a grata surpresa de fazer este programa com o Fabio Bruno, amigo antigo, de longa data, que chegou para uma breve temporada aqui na Europa. Já vinhamos combinando este passeio conjunto pela internet, e ontem, ao meio-dia, nos encontramos na Gare Montparnasse. Às 14 hs já estávamos em Chartres. Chovia e fazia frio - ah, este verão...

Depois, como era de se esperar, o sol apareceu, mais no final da tarde; a noite estava estrelada, e um vento frio nos mandou pra cama cedo. Antes, porém, vimos o festival de iluminação que nesta época Chartres promove. Há vários monumentos lá, entre eles a Catedral, famosa por sua antiguidade (por volta de 1 mil anos), tamanho gigantesco e vitrais (em especial o tom azulado das vestes de uma representação de Nossa Senhora). De fato, é magistral, mas seu interior um pouco escuro demais, pareceu-me. Uns vitrais estavam em restauração, e outros precisando de uma faxina daquelas, com muita água e sabão. O problema, ou um deles, é que os vitrais são incrivelmente altos. Não dá nem pra imaginar como era uma obra destas naqueles tempos de outrora. É tudo feito em pedra, deviam utilizar andaimes; como será que era a segurança? Qual era, literalmente, o cristão, que subia nesses andaimes?

Depois dos últimos e sempre bem-vindos comentários do Amilton fiquei me sentindo meio "Polyana da floresta". O Mestre Jesus falava da inocência das crianças; por vezes, sem um olhar inocente, tanta coisa fica de fora. Sei lá. Também não sei como ganhar esta guerra, talvez tenhamos mesmo é que purgar muita coisa nesta nossa amada Terra, tão generosa conosco, quase se oferecendo em sacrifício. Devemos, no mínimo, fazer por merecer.
Pois é, estou chegando. Hoje também recebi a alcunha de "guerreira". Então, me aguardem: Mariana, a inocente guerreira das selvas!
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