A meu pedido ele assumiu o compromisso de trazer para Rio Branco uns mapas e cartazes que trabalhamos com os monitores da Reserva Extrativista do Alto Juruá, e que estavam com o Roxo. Amilton foi então em busca da casa do Roxo, no bairro do Cruzeirinho, num local que ele [Amilton] sabia mais ou menos onde era. Chegou numa rua, perguntou para uma senhora:
- A senhora conhece o Roxo? Ele tem um carrinho de lanche, fica lá em frente ao Banco do Brasil? Não? Ah, obrigado.
Mais adiante, parou num comérciozinho:
- Bom dia. O senhor conhece o Roxo?
- Não, não conheço.
- Ele trabalha com um carrinho de lanche...
- Não sei não.
- O ponto dele é lá em frente ao Banco do Brasil.
- Hum, não sei quem é não.
- Tá, obrigado.
Amilton já se virava para entrar no carro, quando ouviu o comerciante chamá-lo e perguntar:
- Roxo? É um que trabalha com pesquisa?
(na foto acima, tirada em janeiro de 2006, Roxo aparece no primeiro plano; estávamos numa reunião com monitores da Reserva residentes na vila Restauração)
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