Semana passada uma baleia, minke ao que tudo indica, visitou-nos aqui na Amazônia. Ela foi vista já perto de Santarém, o que significa que enfrentou 1.500 km rio Amazonas acima. Perdida, assustada ou determinada, não sei bem em que estado fez a viagem, mas o fato é que fomos todos abençoados com uma presença absolutamente inusitada. Especula-se se ela se perdeu, se estava doente - o que a teria feito entrar no grande rio de água doce?
A última notícia que vi era que não havia mais notícia dela, pesquisadores temendo que ela tenha pouca chance de sobreviver. Vamos torcer por ela, rezar por ela, e agradecer por ter estado aqui entre nós tão majestoso e dócil animal, o maior do mundo, aqui no maior rio do mundo.
Também não sei, mas achei o fato tocante. Emocionou-me. Uma baleia, espécie ameaçada, aqui na nossa floresta, também ameaçada. Um encontro simbólico de gigantes da natureza. Os moradores da beira do rio, claro, assustaram-se, e falou-se em "cobra grande", provavelmente a "parenta" mais próxima da baleia aqui na Amazônia.
A última notícia que vi era que não havia mais notícia dela, pesquisadores temendo que ela tenha pouca chance de sobreviver. Vamos torcer por ela, rezar por ela, e agradecer por ter estado aqui entre nós tão majestoso e dócil animal, o maior do mundo, aqui no maior rio do mundo.
Um comentário:
E não pensaram em matá-la? É bem capaz de terem pensado, mas inda bem que não o fizeram. Sim, não é todo ano que um ser tão especial dá o ar da graça em tão distantes plagas.
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