
O mais bacana de tudo é que temos amigos expondo lá: o grupo de desenhistas da Terra Indígena do Rio Jordão, que traduzem em imagens suas mirações sob a força e o canto ayahuasqueiros.
Na verdade, ano passado, a exposição "O espírito da floresta" teve sua primeira vernissage aqui em Rio Branco, e quem viu, viu, quem não viu... se socorra do blog do projeto.
Estão lá em Paris, participando dos eventos em torno da exposição o Ibã e o Amilton Pelegrino de Mattos, os dois parceiros que idealizaram o projeto, e seguem tocando e desdobrando esta fértil parceria. Longa vida a ela! E os dois, não satisfeitos com o mundo das artes, aceitaram o convite da profa. Véronique Boyer e foram palestrar para a intelectualidade francesa no Centro de Pesquisa Sobre os Mundos Americanos. Tanto o Amilton como a Véronique são parte da equipe do nosso Laboratório de Antropologia e Florestas (Aflora), aqui na UFAC, e o Ibã bem pode ser considerado um membro honorário! Estamos bem honrados com tudo isso.

Viva o povo Huni Kuin! Viva o Jordão! Viva a ayahuasca! E viva a Rainha da Floresta!
2 comentários:
Cara Mariana,
Gostei muito da expressão que o curador da exposição utilizou “hipersensibilidade do coração”. Tivemos no ano passado a oportunidade de conhecer o projeto, quando Amilton fez a primeira apresentação no Aflora. Realmente deu para sentir que se trata de um trabalho muito inovador, que tanto reflete o espirito livre e forte da floresta, quanto a sutileza das relações entre seus seres. Fico muito feliz em saber que tem pessoas no velho mundo que se sensibilizam por esta primorosa visão da vida. Parabéns Ibã e Amilton! Vivam os artistas Hunikui, os animais encantados e todos os seres da floresta!
Um abraço,
Michael
viva! viva! viva!
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