Quando cheguei os trabalhos já haviam começado. Estavam presentes mais de 100 representantes comunitários de 69 comunidades da Reserva Extrativista do Alto Juruá. Foram poucas, cerca de 10, as comunidades ausentes, o que foi um excelente sinal. Todos já haviam se apresentado e o passo seguinte era partir para trabalhos em grupo, desta vez não mais por comunidades e sim por regiões da Reserva. Foram então identificadas oito regiões e as comunidades agrupadas nelas.
Partiram então todos para o trabalho: elaboração de um mapa com as comunidades assinaladas e um diagnóstico com os principais problemas e soluções para a referida região e, depois, num esforço de reflexão ampliado, na perspectiva de cada região, para toda a Reserva. Este trabalho consumiu o restante do dia 17 e ainda parte do dia 18.
No meio de tudo isso, as refeições e suas filas que não eram brincadeira mas com comida para todos,...
... explanações de professores universitários, como a Marta e o Edu, da UFAC-Floresta, sobre pesquisas colaborativas possíveis,...
e também cantorias dos artistas locais, que não são poucos. Este aí abaixo é o Valmar Calixto, grande compositor e intérprete do rio Tejo!
E uma coisa muito interessante: palestras e filmes dos coordenadores do Yorenka Antame, os Ashaninka do rio Amônia. Aí abaixo é o Benki Pianko, que acompanhou toda a reunião. Pra quem nunca tinha visto, ali estavam indígenas acolhendo seus vizinhos brancos em sua casa e conversando sobre alternativas possíveis para um desenvolvimento mais amigável para com a natureza e todos os seres vivos, inclusive os humanos. Tudo isso preparou o final da reunião para um gran finale, como será visto.
2 comentários:
Você me fez lembrar a frase de um orador que disse: "democracia dá muito trabalho".
Olá!! Enquanto você aflora eu historio.rs rs rs Criei um blog. Dá uma passadinha lá pra ver o que acha.
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