Como disse, subi o Juruá de avião. Esta é uma vista da aproximação da cidade de Marechal Thaumaturgo, que deve ter hoje, não sei, mas uns 10 mil habitantes. A sede do município, que dá pra ver parcialmente na foto, cresceu muito nos últimos 10 anos.
Dá pra ver a pista onde pousamos, que já foi reformada não sei quantas vezes, e está novamente em reforma. De obra em obra vai ficando mais sofisticada: hoje já tem até uma casa de alvenaria e telha de barro, toda pintada e confortável, para os passageiros ficarem. Lembro de quando, por volta de 1993, a gente ficava mesmo era agachado debaixo de um arbusto para se proteger do sol esperando o avião que nunca chegava! (Bom, os atrasos seguem sendo de praxe). Depois teve a fase da casa de madeira, até que bonitinha, mas desmoronou com o tempo. Aí voltamos para um barracãozinho quente como o quê... E agora esta casa mais estruturada.
Nesta segunda foto, tem uma vista interessante: estamos do lado oposto da anterior, o avião já vai pousar, o município está a frente, vê-se a foz do rio Amônea, em frente uma praia saliente e na mesma margem da praia, assim à direita, telhados de algo que parece umas cabanas. É a Yorenka Antame, o Centro de Formação Saberes da Floresta - meu destino. Uma aldeia de frente para a sede municipal. Gosto desta imagem. Pois foi lá nesta "aldeia" pluriétnica que estava se realizando a reunião do Plano de Manejo. Mas isso fica para amanhã...
Nenhum comentário:
Postar um comentário