Fazendo uma ponte entre esses universos (interiores e exteriores), ando eu mesma com uns pensamentos ainda não sistematizados, mas que têm a ver com minha visão sobre o mundo, sobre a Amazônia e sobre mim mesma. Hum, ficou meio complexo. De toda forma, pra começar com algumas imprecisões e deixá-las no ar, diria que esta viagem está me dando uma "dimensão de mundo" inesperada. No Acre, onde vivo, o mundo tem uma dimensão. Aqui, em Paris, onde estou temporariamente, tem outra.
domingo, 31 de agosto de 2008
Chez Monet et chez moi
Fazendo uma ponte entre esses universos (interiores e exteriores), ando eu mesma com uns pensamentos ainda não sistematizados, mas que têm a ver com minha visão sobre o mundo, sobre a Amazônia e sobre mim mesma. Hum, ficou meio complexo. De toda forma, pra começar com algumas imprecisões e deixá-las no ar, diria que esta viagem está me dando uma "dimensão de mundo" inesperada. No Acre, onde vivo, o mundo tem uma dimensão. Aqui, em Paris, onde estou temporariamente, tem outra.
sábado, 30 de agosto de 2008
Back to Paris
Ontem à noite, na tentativa que fizemos de encontrar um restaurante com alguma vista para a Eiffell, bom, não conseguimos nada, todos lotados, tinha que ter ligado e feito reserva. Tudo bem, vimos a torre, toda azulada, estava bem bonitona, toda, toda. Voltamos para casa, um jantarzinho caseiro, minha preferência, diga-se de passagem. Foi bem agradável, conversamos (François, Verônica e eu) sobre Amazônia e música.
Já anoitecendo, pra ir na Fnac, andei um pedacinho da Champs-Elysée. Deus me defenda!
quarta-feira, 27 de agosto de 2008
Van Gogh e um pouquinho de Amsterdam
Enfim, saímos do museu espiritualmente nutridas e fomos alimentar a matéria gulosa com sanduíches, tortas, café e um suco de morango inacreditável. Morango, aqui na Europa, tem aquele gosto legítimo de morango! Sorvete de morango aqui não é que nem aquela coisa leitosa e aromatizada de morango que a Kibon e outros fazem. Vou sentir saudades dos morangos... Passeamos então por Amsterdam, por um pedacinho da cidade. Vejam esta foto abaixo e comprovem o que eu disse sobre todo mundo ter bicicleta. Isso é perto da estação central: um estacionamento de bicicletas onde seus donos as deixam e pegam o trem para trabalhar. Reparem que há bicicletas no primeiro plano, depois mais atrás e depois em cima, num "segundo andar". É verdade, estou obcecada com este assunto das bicicletas! Em Amsterdam há ainda os famosos e simpáticos canais, mas não deu tempo de passear neles, de barco. Pra finalizar o dia, antes de voltarmos para Den Haag, pude ainda provar tamaras frescas - uma delícia.
Agora, já estou de volta a Paris.
segunda-feira, 25 de agosto de 2008
Casa da Hilly
Como disse, aqui do lado da casa da Hilly tem uma floresta, uma área verde com pinheiros, carvalhos (que nunca tinha visto ao vivo, aqueles que dão aquela noz que o Tico e Teco comem) e uns campos de flores lilás que são muito bonitos de se ver. Fomos então - Hilly, Maria Alice e eu - passear na floresta de bicicleta. O sol até saiu para dar um brilho e calorizinho a mais ao nosso passeio.
Algo muito especial
A pergunta-chave, como explicou Maria Alice, não é “que doença você tem?”, e sim como ativar e municiar o seu sistema de saúde individual para que ele possa restabelecer o equilíbrio alterado e potencializar nosso desenvolvimento (físico, mental, emocional e espiritual). Pois bem, este fim-de-semana um grupo de cerca de 20 pessoas se reuniu para saber mais, dos florais e de si próprio. Foi muito linda a oportunidade, saudada por todos como mais do que bem-vinda.
sexta-feira, 22 de agosto de 2008
As margens do Mar do Norte
É um transporte usual, de certa maneira como em Rio Branco, só que no nosso caso usa bicicleta quem não quer ou não tem grana para andar de ônibus e também não tem carro. Aqui, digamos, TODO MUNDO usa bicicleta, que dispõe de pista própria na rua, sinal próprio, regras de estacionamento etc.
Outra coisa daqui também é o bonde como transporte coletivo. É bem simpático. Então tem ônibus, tem trem para transporte inter-cidades, as bicicletas, os carros e os bondes com seus trilhos pela cidade. Ainda não andei num deles, mas parecem bem confortáveis.
Aqui vim encontrar pessoas amigas de longa data. Hilly, que mora aqui, e Maria Alice, como eu brasileira e amazônida. Um encontro inusitado, um encontro muito bacana. Com elas vim parar numa casa de pessoas que gostam de jardim e de pássaros, e portanto tenho convivido com flores e uma “papagaiazinha” (ela não fala, mas canta muito) muito engraçada, toda amarelinha e cor de laranja que vive voando por e para cima de nossas cabeças!
Hoje visitei o museu de arte da cidade (bonito, gostei) e fui ver o mar com Joanna, outra amiga que conheci no Brasil há alguns anos. Descobri que ela é uma “velha loba do mar”, velejadora apaixonada e, como ela mesmo esclareceu, profunda respeitadora de Yemanjá, a rainha das águas. As águas daqui chamam-se Mar do Norte. O dia estava frio, nublado e ventoso, e o mar, cinza e belo. Fui um passeio muito gostoso este, na areia, revendo o mar, conchas, sentindo o vento embaralhar os cabelos.
quarta-feira, 20 de agosto de 2008
Um pouco de história
Bom, Saint-Germain é uma outra história. É uma vila antiga também (tudo aqui é antigo), com cerca de dois mil anos de história...
terça-feira, 19 de agosto de 2008
Boa companhia
E tem uns e umas que são animados, dançam e se divertem com alegria...
Ah, o budismo...
Por outro lado, as obras de arte mudam de lugar, e lá as peças estão expostas como arte - uma arte de cunho profundamente religioso. Fiquei lembrando do Quai Brainly, que já comentei aqui, onde o estatuto de "arte" para as peças não está claro. Mas, no caso da arte, há um mercado. Os quadros do Picasso, por exemplo, que estão nos Estados Unidos foram adquiridos, comprados, ou doados. E as peças que estão no Guimet, por exemplo? As artes não são todas iguais, ou não tem os mesmos estatutos artísticos, ou algumas são mais artes que outras, ou o quê(s)?
domingo, 17 de agosto de 2008
Turning point
Foi ali ainda que, depois, veio a reinar seu bisneto Luis XVI, aquele que perdeu a cabeça na Revolução Francesa; e foi ali que viveu Maria Antonieta, nobre autríaca que casara justamente com Luis XVI (e personagem do filme "Maria Antonieta", de Sofia Coppola). Na propriedade de palácio tem até uma área que é conhecida como de domínio dela: um pequeno palácio com mimos e caprichos, como uma "fazenda" para ela brincar de camponesa... Deve ter sido bom, até o dia em que ela também perdeu a cabeça!
Pois bem, hoje o palácio e seus amplos e belos jardins, e fontes e lagos, são de visitação pública. Lugar agradável para ir. Chegamos meio tarde, então nem nos animamos a entrar no palácio, que eu já visitara quando estive a primeira vez aqui em Paris. Andamos pela área externa e jardins. Vimos o finalzinho das águas dos chafarizes - são vários - que no verão funcionam até as 17 horas com uma música de época ao fundo. Esta música ao fundo é meio brega, quer dizer, a ambientação fica meio brega, mas as fontes são lindas. E os jardins e flores também.Por sugestão do Gabriel e da Clara, alugamos um bote e fomos remar no lago-canal principal, um dos passeios possíveis lá. Há patos e cisnes que ficam ali por perto. O que parecia algo meio sem graça revelou-se a melhor parte do passeio. Fui super-divertido revezarmo-nos nos remos, cada um exibindo a sua destreza e "desastreza". Acima, Verônica mostrava firmeza sob os olhares entre confiantes e divertidos de François e Claire. Abaixo já foi a vez da Verônica se divertir na tentativa de dobradinha que fizemos Gabriel e eu - que até que não foi tão mal: ora, por diversos momentos o barco navegou em linha reta!
Foi muito gostoso, recomendo.sexta-feira, 15 de agosto de 2008
Impressões da diversidade de Paris
Outra coisa que me chama atenção desde que cheguei: gente pedindo dinheiro. Muita gente pedindo dinheiro. A Edilene me disse que em Portugal e Espanha, onde esteve este ano, viu mais do que aqui. Aí em Rio Branco não estou acostumada com isso, é pouca gente que se encontra pedindo na rua; no Rio de Janeiro, bom, aí tem de todo jeito e em abundância. Mas aqui me surpreendi. Você encontra gente na rua, que se identifica como desempregado. Você está no metro e de repente entra alguém e começa a contar sua história e falar de sua situação; pode ser um homem ou mulher, que depois passa pelo vagão vendo se recebe alguma doação. Tem outros mais criativos.
Hoje vi uma situação triste: no metro, num canto, uma senhora cantava uma música na sua língua (Europa oriental, acho). Só. E aos pés dela um copinho para as pessoas fazerem suas contribuições. É, a exclusão globalizou, invade e transborda. E cada dá o seu jeito. A Edilene me contou que ficou chocada quando viu mulheres mulçumanas pedindo dinheiro numa postura que, a seu ver, era uma imitação de Nossa Senhora, um apelo ou manipulação da piedade cristã.
Mas um contraste ainda não encontrei em Paris: a feiura da cidade.
quinta-feira, 14 de agosto de 2008
De l'eau
A esponja ou o pano de pia, por exemplo, depois que secam ficam durinhos; você molha, volta ao normal; secou, fica duro de novo. Pra lavar roupa, tem um produto que é para pôr junto na água justamente para combater os efeitos do calcário na roupa; há produtos de limpeza para retirar excessos de calcário que com o tempo ficam em locais como boxes de banho, pia do banheiro. Se você faz um chá com água da pia, ferve e tudo, mas depois que esfria, no dia seguinte, você vai olhar lá onde fez o chá e tem uma natinha esbranquiçada. Vai lavar o cabelo, bom, é claro que tem algum efeito. Não, o cabelo não fica esbranquiçado, mas não fica aquela coisa macia e natural, achei. Mas neste ponto não é muito diferente da água tratada da Saerb, por exemplo, de Rio Branco. Hoje tenho poço em casa, mas quando usava a água da Saerb para tomar banho, vivia insatisfeita com o jeito que ficava o meu cabelo.
Enfim, o melhor é beber água mineral comprada, engarrafada, como nós aí. Não vi aqui aqueles garrafões de água de 20 litros que a gente compra aí no Brasil. Há muitas marcas de água mineral, aí comecei uma pequena "pesquisa" depois que provei a primeira e achei o gosto muito ruim. Cada vez que vou comprar, experimento uma marca. Sinceramente, no geral, todas são ruins, quer dizer, o gosto é muito ruim. Pelo menos para o meu paladar. É um sabor de água com sabão, sei lá; é um gosto que não parece "natural", parece que colocaram alguma coisa na água, ou coletaram numa fonte de má qualidade. Gente, é ruim. Estou sendo enfática, mas é que tem delas que bebo um gole e penso "ai, que água ruim", não dá pra abstrair.
Essas são algumas das águas que andei experimentando. A "Evian" é um socorro; a "Volvic" achei menos piorzinha; essas daí de cima não salvou uma (a da direita, inclusive, tem a maior cara de embalagem de produto de limpeza); acima entrou uma contrabandeada gasosa, a "Pelegrino", que é boa, quer dizer, com gás pareceu-me mais palatável. Em geral elas custam menos de 1 euro. Teve uma outra que gostei, que é boa mesmo, gostosa, e que acabei não guardando a garrafa. Lembro que era cara (1 euro e tanto), comprei uma garrafa pequena para experimentar numa loja de produtos naturais, orgânicos, que aqui são carérrimos.
É duro, porque está seco o tempo, a pela resseca legal, e a gente sente sede. Vai beber água, hum, aquele gosto... Ai, que saudades da Ver'água e da MontMário!
terça-feira, 12 de agosto de 2008
Diversos & variedades
Ontem me conectei com a torcida do Flamengo, do Coríntias, do Palmeiras... Foi assim: estava já há dias querendo ir a Montmartre e lá visitar a igreja Sacre Couer, que fica num ponto alto da cidade e tem uma vista bonita. Pois é, cheguei lá e topei com esta turmona toda! Procurei abrigo dentro da igreja, e lá de fato é proibido falar alto e não são muitos os que se animam a sentar nos bancos e ficar lá em silêncio. Paraíso. Fiquei lá tomando um fôlego, e reparando na decoração da igreja, que data do século XIX, se não estou enganada. No altar, acima, tem um mural grande, com uma figura de Jesus de braços abertos e um olhar penetrante. É como um ressurgimento. Ao lado estão a Virgem Maria e um anjo, e vem em seguida bispos e cardeais, santos e santas, e, logo em seguida, intelectuais e compositores, índios e negros, camponeses. Sei lá, fiquei ali olhando aquilo tudo e neste dia tão paradoxal tive, por um lado, a certeza de que eu não sou católica; e, por outro, vendo as manifestações de fé ali dentro da igreja, de que cada um é o seu verdadeiro templo. É isso que permite, penso, por exemplo, ter um ato de devoção e fé perante uma estátua de Jesus, como eu mesma tive.
Ontem ainda, andando pelo centro, ali na altura da rue des Écoles, topei com esta rua, a rue Descartes, este filósofo do racionalismo francês (mas não só). Interessante este canto de Paris: tem a Sorbonne, que ocupa uma quadra inteira, toda imponente. Ao lado, o College de France, que você fica olhando e imaginando o que acontece e o que já aconteceu ali: seminários de Lévi-Strauss, Foucault e outros mitos modernos. Lévi-Strauss, inclusive, vivíssimo e às vésperas de completar 100 anos dia 28 de novembro (anotem na agenda!). Mas, enfim, neste entorno, como ia dizendo, tem outras coisas, além de livrarias. Espalhadas em diversos estabelecimentos, em ruas próximas, existem várias lojas da Vieux Campeur, uma super-loja de artigos de montanhismo, caminhada, camping e afins. É bem legal. Um pedaço da cidade temperado pela atividade intelectual e a físico-corporal.
segunda-feira, 11 de agosto de 2008
Quente, polêmico e necessário
Pra quem acompanha a trajetória da Bia, este acho já é o quinto livro que ela lança; destes, três foram em parceria com outros co-organizadores/autores, e um é de autoria dela mesma, sua dissertação de mestrado. Infelizmente não tenho o nome certo de todos os livros aqui, e vou citar de memória. O primeiro, de 2002 (e segunda edição em 2004), organizado junto com o Wladimir Araújo, é um clássico (no qual tenho um artigo publicado em parceria com Osmildo Kuntanawa): "O uso ritual da ayahuasca". Depois veio "A reinvenção do uso da ayahuasca nos centros urbanos" (de autoria da Bia). Algum tempo depois, "O uso ritual das plantas de poder", organizado junto com a Sandra Goulart. Depois um "balanço bibliográfico" sobre religiões ayahuasqueiras, com a Isabel Santana de Rose (a Bel) e o Rafael Guimarães dos Santos. E, finalmente, chegamos a este, que acaba de ser lançado:
"Drogas e cultura: novas perspectivas" (organizado pela Bia, Sandra, Maurício Fiore, Edward MacRae e Henrique Carneiro), tem orelha do antropólogo e especialista em segurança pública Luis Eduardo Soares (aquele que denunciou a "banda podre" da polícia carioca e foi defenestrado do cargo que então ocupava na Secretaria de Segurança Pública), e ainda uma apresentação de autoria do ex e do atual ministro da Cultura, respectivamente Gilberto Gil e Juca Ferreira. Não li o livro, claro. O tema é quente, polêmico e necessário. Então, estou certa, o livro é bem-vindo. Li e gostei especialmente da orelha do livro, do Luis Eduardo Soares, e reproduzo aqui um trecho que nos sintoniza de uma maneira muito positiva com o tema e a coragem da iniciativa que resultou no livro recém-lançado.
"Os ensaios aqui reunidos nos ensinam que as drogas, as dinâmicas de sua produção e os circuitos de sua circulação semântica, conceitual-científica, econômica, social, religiosa, política, estética, psicológica, ideológica e simbólica constituem fenômenos complexos, multidimensionais, que exigem abordagens transdisciplinares. Em uma palavra, as drogas não existem; são invenções datadas, cujos significados variam conforme os contextos culturais, seus repertórios específicos, seus vocabulários particulares. Drogas são ministradas por médicos ou xamãs; são objeto de fruição individual ou coletiva; servem para excluir, excomungar, reprimir, prender ou violentar os que as consomem ou os que não as consomem, conforme o caso; são sacralizadas em rituais místicos; são institucionalizadas em celebrações familiares e sociais; são objeto de consumo; têm valor comercial; são alvo de legislações; saberes; terapias. Elas são criadas por dispositivos prático-discursivos, historicamente constituídos, os quais acionam regras morais, categorias de acusação, exercícios de poder, estratégias econômicas, padrões de fruição, linguagens que organizam a consciência e a sensibilidade, orientações valorativas e experiências de sociabilidade.
Abrindo-se a esta quase ilimitada pluralidade de apropriações, as drogas carregam consigo um potencial extraordinariamente rico para quem se disponha a pensar as sociedades. Talvez por essa razão represente risco, perigo, ameaça e incerteza. Fonte de prazer e de morte, as drogas nos interpelam e, pela mediação do presente livro, exigem que as incluamos no centro de nossa agenda política e intelectual."
domingo, 10 de agosto de 2008
Ou isto ou aquilo
Ou se tem chuva e não se tem sol,
ou se tem sol e não se tem chuva!
Ou se calça a luva e não se põe o anel,
ou se põe o anel e não se calça a luva!
Quem sobe nos ares não fica no chão,
quem fica no chão não sobe nos ares.
É uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo nos dois lugares!
Ou guardo o dinheiro e não compro o doce,
ou compro o doce e gasto o dinheiro.
Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo... e vivo escolhendo o dia inteiro!
Não sei se brinco, não sei se estudo,
se saio correndo ou fico tranqüilo.
Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo.
Ou passeio ou estudo
ou acordo cedo ou durmo mais um pouco
Ou corro ou ando devagar
ou relaxo ou tensiono
Realmente, sempre há escolhas
Mas, feita a escolha, chega de pensar
O melhor é o que se escolhe!
sábado, 9 de agosto de 2008
Viva o aniversariante!
Enquanto isso, festejo aqui de longe com você sua data natalícia, e te conto um pouco o meu dia. Um singelo presente meu pra você.
quinta-feira, 7 de agosto de 2008
Je suis fatiguée
terça-feira, 5 de agosto de 2008
Astronauta parisiense
Lembrei dos astronautas. Não os de hoje, que, sem querer em absoluto desmerecer a experiência fantástica que deve ser ir navegar no espaço, vão para estações espaciais que, imagino, deve até ter internet e algum "msn". Pensei nos pioneiros, aquela galera das naves "pé-duro", mais experimentais. Esses primeiros astronautas viram a Terra de longe. Guardadas as devidas proporções, será que sentiram algo assim como eu, hoje? Tipo: longe de casa, com os pés fora da t(T)erra que estavam acostumados a pisar, e com um universo desconhecido para explorar? Tudo bem, eles não tinham mapas e guias como eu tenho, mas ter esses equipamentos não tira o prazer da exploração.